Início » Atlético: assembleia aprova projetos e constituição do Museu do Galo na Arena MRV
A sede social do Atlético, localizada no Bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, foi palco de assembleia na noite desta segunda-feira (13/10). Na reunião que ocorreu de modo semipresencial, figuras relevantes na política do clube mineiro aprovaram por unanimidade os projetos e a constituição do novo “Museu do Galo”, que será instituído justamente na sede alvinegra.
A solenidade contou com as presenças de membros da diretoria do Atlético, de ex-presidentes do clube e de outras figuras da sociedade civil. A assembleia geral de constituição, formada pelos chamados associados fundadores do Museu do Galo, votou pela execução do projeto voltado à conservação da memória do Galo, uma das mais tradicionais instituições de futebol do Brasil.
A iniciativa está sendo conduzida pelo Centro Atleticano de Memória, liderado por Emmerson Maurílio. A instituição sem fins lucrativos trabalha para preservar e promover o conhecimento sobre a história do Atlético desde 2006.
O valor captado foi superior a R$ 3 milhões por meio da Lei Rouanet, que institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e estabelece mecanismos de incentivo à produção, preservação e difusão cultural no Brasil. O prazo de captação vai até 31 de dezembro. Há uma doação de R$ 9 milhões também “engatilhada”, e a expectativa é de que o projeto custe em torno de R$ 15 milhões.
O No Ataque apurou, em julho, que o clube já dispunha de todos os recursos necessários para a execução da primeira fase do projeto. Esta etapa compreende o planejamento executivo do “Museu do Galo” nos aspectos de engenharia, museológicos e geográficos.
A expectativa interna no clube é de que tudo esteja pronto até dezembro. Na época, deve haver nova autorização de captação de recursos por meio da Lei Rouanet – neste momento, para a execução das obras em si.
O Museu do Galo já estava previsto no projeto de construção da Arena MRV, que reservou área total de 2.740 metros quadrados para a obra – desses, 1.600 será de área expositiva, 610 englobarão o núcleo museológico e resera técnica e 530 serão destinados para a calçada da fama, que ficará localizada aberta 24h por dia e terá estátuas de diversos personagens marcantes na história do Atlético.
O percurso do museu se encerrará em frente a um café Inter – o banco tem Rubens Menin como um dos acionistas e é um dos principais patrocinadores da Arena MRV. Também haverá uma loja do Galo próxima, para que os visitantes tenham a possibilidade de comprar produtos licenciados pelo clube.
O projeto prevê espaço expositivo tecnológico, com vitrine interativa e diversas experiências “imersivas, lúdicas e emocionantes”, com interações com o público em dias de jogos, e será comandado pela empresa Mude.
Durante a apresentação, foram citados como referência para o projeto os museus do Flamengo, do Botafogo, do Boca Juniors, do Cristo Redentor, do Estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra; da Conmebol, localizado em Luque, no Paraguai; além de diversos outros museus de clubes da Europa que foram visitados.
O Centro Atleticano de Memória será responsável pela implantação do projeto “Memorial da Sede do Galo”, um dos pilares para a preservação da história da centenária instituição alvinegra. As transformações se devem especialmente ao fato de que toda a operação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético foi transferido para a Arena MRV – o que tornaria o espaço da sede ocioso.
O local será um espaço de “sítio” com o objetivo de preservas as origens dos clubes, com constante renovação e preservação e diversas homenagens: aos grandes funcionários da sede de Lourdes, ao Estádio Antônio Carlos, que era localizado no quarteirão ao lado, onde hoje fica o shopping Diamond; às outras sedes do clube e às festas tradicionalmente realizadas no entorno.
Haverá também homenagem à fé atleticana com a presença de imagem da padroeira do clube, Nossa Senhora das Graças, que foi carregada nos ombros de torcedores do bairro Concórdia, na Região Nordeste de BH, até a sede, após o título mineiro de 1970. Uma imagem da santa costumava ficar no prédio de Lourdes no início do século – o ex-presidente Nélio Brant, inclusive, chegou a ordenar que o manto azul dela fosse pintado de preto.
As visitas guiadas ao memorial incluirão até a sala da presidência da associação e serão conduzidas por quatro ex-jogadores do Atlético, que serão remunerados por isso.
No andar térreo do imóvel, será construído restaurante que homenageará o Puleiro do Galo, tradicional bar de atleticanos que foi desativado nos anos 1990. O auditório da sede será mantido para a realização de eventos culturais e ações sociais. O investimento para a construção do memorial deverá ficar entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões.
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