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Um dos principais jogadores do Atlético na temporada, o atacante Cuello será desfalque da equipe por um longo período. É o que projeta o Doutor Gabriel Miura, ortopedista da Afya Educação Médica de Belo Horizonte, que analisou o possível tempo de recuperação do argentino.
O atleta do Galo fraturou a fíbula associada a ruptura de ligamentos do tornozelo esquerdo na quarta-feira (17/9), no empate do alvinegro por 2 a 2 com o Bolívar, pela ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. Ele caiu no chão “sozinho” e deixou o gramado do Estádio Hernando Siles, em La Paz, chorando de dores.
De volta ao Brasil, Cuello passará por exames médicos complementares para programar o tratamento cirúrgico.
Segundo o médico Gabriel Miura, a expectativa é que Cuello volte ao campo entre dois e três meses. Desta forma, o atacante não deve mais jogar em 2025, já que a última partida do Atlético está programada para 7 dezembro – com a possibilidade de ser em 22 de dezembro, caso o Galo chegue à final da Sul-Americana.
“O tempo de retorno ao esporte é variável, mas será de no mínimo quatro a seis semanas, que é o tempo estimado para ocorrer o processo de consolidação da fratura”, iniciou Gabriel, em entrevista ao No Ataque.
“Após constatada a consolidação completa, inicia-se o trabalho proprioceptivo, ganho de amplitude de movimentos e reforço muscular. Prazo que pode levar de 10 a 12 semanas, ou seja, dois a três meses até o atleta estar apto a voltar aos treinamentos com segurança e confiança”, completou.
Para tratar a lesão de Cuello, o Atlético optou por realizar uma cirurgia. Ainda de acordo com Gabriel Miura, esse procedimento é natural nesse tipo de caso. Ele também cita as vantagem do tratamento.
“A maioria dos casos de fratura-luxação do tornozelo necessitam de tratamento cirúrgico devido ao alto grau de instabilidade e deformidade articular. É preciso retornar a articulação para o lugar e fixar a parte óssea para devolver a estabilidade articular”, avaliou.
“Em alguns casos também é preciso associar a reconstrução ou reparo dos ligamentos estabilizadores. A grande vantagem do tratamento cirúrgico é possibilitar a movimentação precoce da articulação, o que agiliza a recuperação e diminui os índices de complicações”, finalizou o ortopedista.
Cuello foi um dos principais jogadores do Atlético no primeiro semestre. Comprado por cerca de R$ 30 milhões junto ao Athletico-PR, no início do ano, o argentino disputou 30 jogos, marcou seis gols e deu seis assistências.
Ele é o melhor driblador no elenco alvinegro. Além do atacante, o técnico Jorge Sampaoli só tem Júnior Santos e Biel como atletas de características semelhantes.
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