Battaglia cita técnico que o tirou da ‘zona de conforto’ no Atlético: ‘Confiou’

O volante argentino Rodrigo Battaglia comentou sobre a passagem pelo Atlético em entrevista à Revista do Boca Juniors, clube que defende desde o início de 2025.

Revelado pelo Huracán, o argentino passou a maior parte da carreira no futebol europeu, mas sem grande brilho. Ele revelou que estava acomodado quando recebeu o chamado do técnico Eduardo Coudet para defender o Atético.

“Quando o Chacho [Coudet] foi para o Atlético Mineiro, convenceu os dirigentes a pagarem uma cláusula por um jogador de 31 anos. Eu estava no Mallorca, muito confortável, mas sentia falta dessa competitividade do futebol sul-americano. Por sorte, as coisas saíram muito bem, graças a ele que voltou a confiar em mim e ao Gaby Milito”, relatou.

Battaglia tinha trabalhado com Coudet ainda no início da carreira do técnico, no Rosário Central, em 2016. A passagem do volante pelo clube, contudo, foi frustrante após uma lesão no tornozelo.

Em 2023, quando assumiu o Galo, o técnico argentino se lembrou de Battaglia e pediu para a diretoria alvinegra contratá-lo.

Battaglia e Milito no Atlético

Outro treinador argentino impulsionou mais um momento marcante da carreira de Battaglia no Atlético. Em 2024, Gabriel Milito propôs que ele recuasse e jogasse como zagueiro em uma linha de três.

“Começamos o campeonato contra o Corinthians, e Gaby me explicou que queria jogar com linha de três e que, segundo ele, eu reunia todas as características para ser o último [zagueiro]. Pedi que treinássemos um pouco. Nesse jogo, me expulsaram no primeiro tempo por dois amarelos… Ele seguiu firme com a ideia, me corrigiu um par de coisas, e terminamos na final da Libertadores”, contou.