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Rio de Janeiro, RJ, 2 (AFI) – O Botafogo voltou a sentir o peso das bolas paradas ao empatar com o Vasco por 1 a 1 no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O gol de cabeça marcado por Jair expôs mais uma vez a fragilidade alvinegra no jogo aéreo, responsável por metade dos gols sofridos pelo clube em 2025.
De acordo com levantamento estatístico, 18 dos 36 gols sofridos pelo Botafogo na temporada vieram em jogadas pelo alto. O número não considera pênaltis, faltas diretas e gols olímpicos. O treinador Davide Ancelotti classificou a bola parada como um dos “pequenos detalhes” que podem decidir partidas. O problema persiste desde o início do ano, afetando todos os comandantes do clube.
O ex-interino Carlos Leiria lidera o ranking negativo, com média de 0,6 gols aéreos sofridos por partida — foram seis em dez jogos. Renato Paiva, hoje no Fortaleza, levou sete gols desse tipo em 23 jogos (0,3 por partida). Cláudio Caçapa, atual auxiliar, foi vazado uma vez em quatro jogos como técnico (0,25 de média).
Com Davide Ancelotti, o Botafogo já foi superado quatro vezes por cima em 13 partidas, média de 0,17. Após o empate no clássico, o treinador destacou: “O Botafogo tem a capacidade de fazer gol com as suas capacidades, em transição, com cruzamentos, mas é um jogo (na volta contra o Vasco) que acho que vai ser decidido por pequenos detalhes. Como a bola parada, que hoje teve a sua importância também, porque o Vasco marcou em uma bola parada. A nossa transição tem que melhorar, porque temos que ficar melhor colocados defensivamente, porque tudo começa por isso, e acertar os primeiros dois passos da transição, que muitas vezes não acertamos”.
O foco do Botafogo segue total na Copa do Brasil, mas o G-4 do Brasileirão também está no radar. No sábado, o Alvinegro encara o Bragantino, às 18h30, no Nilton Santos. Atual campeão, o time é quinto colocado, com 32 pontos e dois jogos a menos, contra Mirassol e Grêmio, que serão realizados em setembro.
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