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Rio de Janeiro, RJ, 13 (AFI) – O Botafogo amargou uma derrota por 3 a 0 para o Flamengo, no Nilton Santos, pela 28ª rodada do Brasileirão. O resultado negativo aumentou a pressão sobre Davide Ancelotti. Contratado em julho, o comandante já esteve à frente da equipe em 22 partidas, soma nove vitórias, seis empates e sete derrotas. Internamente, a avaliação é de que o número elevado de lesões entre os titulares tem pesado no rendimento do time, dificultando a sequência do trabalho.
Nos últimos meses, o treinador perdeu nomes importantes como o zagueiro Kaio Pantaleão, o lateral-esquerdo Alex Telles, o volante Danilo, o meia Montoro e o centroavante Arthur Cabral, considerados titulares do time. Ao todo, já foram 23 jogadores entregues ao departamento médico nesta temporada.
De acordo com o portal GE, apesar dos problemas enfrentados, Ancelotti recebe elogios pelo relacionamento com o grupo e pela condução dos treinos diários, embora seja apontado que ainda pode evoluir na liderança. O técnico aposta numa gestão compartilhada, algo que destacou ao chegar, mas há quem defenda postura mais firme em momentos decisivos.
Algumas escolhas do treinador geraram discussão interna. A improvisação de Marçal na zaga contra o Flamengo, mesmo com opções de origem no banco (Davud Ricardo e Gabriel Bahia), foi vista como tentativa de valorizar a experiência do lateral, mas levantou debate sobre o impacto tático.
Apesar das críticas, o consenso é que o excesso de desfalques é o principal obstáculo para o Botafogo. A diretoria entende que a sequência de lesões impede a consolidação de um trabalho mais consistente, mas reconhece a necessidade de reação rápida para manter a briga por uma vaga direta na Libertadores.
Em busca de dar a volta por cima de olho na sequência da temporada, o Botafogo voltará a entrar em campo neste domingo (18h30), quando enfrentará o Ceará, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo acontecerá no Castelão e terá início às 18h30.
O time comandado por Davide Ancelotti é o quinto colocado, com 43 pontos, seis atrás do Mirassol, que abre o G-4. Por outro lado, a equipe de Léo Condé ocupa a 11ª posição, com 35 pontos.
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