CEO do Atlético celebra marca e diz o que busca melhorar na Arena MRV

CEO do Atlético celebra marca e diz o que busca melhorar na Arena MRV

4 minutos 27/08/2025

CEO do Atlético, Bruno Muzzi comemorou os dois anos da Arena MRV e revelou o que o clube busca melhorar no estádio. Em entrevista exclusiva ao No Ataque, o dirigente fez um balanço do período, citou os desafios, mas demonstrou orgulho da casa do Galo.

A Arena MRV completa exatos dois anos de inauguração nesta quarta-feira (27/8), dia em que o alvinegro receberá o Cruzeiro às 19h30, na ida das quartas de final da Copa do Brasil.

Nessa mesma data, em 2023, o Atlético conquistou a primeira vitória no local diante do Santos. Com gols do atacante Paulinho, o clube superou o Peixe por 2 a 0 e somou três pontos na 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Desde então, foram 32 vitórias, 11 empates e 10 derrotas no estádio. Além de patrocínios, o clube lucrou R$ 75,3 milhões em bilheteria.

Mudanças na Arena MRV

A Arena MRV também passou por mudanças nesse período, com reformas na acústica e troca do gramado natural pelo sintético. Mais recentemente, o estádio teve que se adequar à Lei Geral do Esporte, que trouxe a obrigação de entrada dos torcedores por reconhecimento facial. Esse ponto é justamente aquele em que Bruno Muzzi vê espaço para melhora no estádio. 

“Atualmente, temos um grande foco na constante melhoria do sistema de acesso do torcedor via reconhecimento facial. Identificamos os gargalos que a biometria tinha e já aplicamos correções que deram resultado. Uma delas, por exemplo, foi tirar a obrigatoriedade do facial para os torcedores abaixo dos 12 anos. Mas, como disse, é sempre um trabalho árduo de busca constante pela melhoria. Estamos com uma atuação firme no que diz respeito aos protocolos de segurança”.

Bruno Muzzi, CEO do Atlético

Em entrevista ao No Ataque, o CEO do Atlético também destacou o sentimento de ver a Arena MRV funcionando e avaliou o impacto do estádio no crescimento do clube. 

Qual é a sua sensação ao ver a Arena MRV lotada em dias de jogos do Galo?

“É a realização do que foi sonhado e projetado lá atrás, quando a Arena MRV era apenas uma ideia no papel. Ver a Massa preenchendo os setores da Arena MRV e fazendo festas memoráveis faz todo o esforço e trabalho do dia a dia no clube valer a pena. A razão de ser da Arena MRV é exatamente isso, ser a casa do Atlético e do torcedor atleticano, que tem se sentido a cada jogo mais ambientado.”

Qual balanço você faz desses dois anos de Arena MRV, Bruno? Como o estádio promoveu o crescimento do clube de um modo geral nesses últimos dois anos, na sua concepção?

“Ter a casa própria e operá-la é um desafio diário. Estamos vivendo uma segunda etapa da Arena MRV após o período de troca do gramado e melhorias do sistema de acústica. Além disso, tivemos a implementação do reconhecimento facial, cumprindo as diretrizes da Lei Geral do Esporte. 

Tendo em vista que ir ao estádio de futebol é uma cultura do torcedor, frequentar a Arena MRV vai se tornando um hábito cada vez mais confortável para a Massa. É uma questão de costumes para o torcedor e de busca contínua pela melhoria da nossa parte.

Em termos de crescimento do Atlético com a Arena MRV, podemos verificar claramente o ganho esportivo, que é ter um bom aproveitamento (quase 68%) dos pontos disputados em casa, o evidente sentimento de pertencimento e orgulho de termos a casa própria e, desde fevereiro, termos feito a mudança para a nova sede administrativa da SAF, com uma grande fluidez entre os departamentos do Galo. 

Além disso, a Arena MRV é internacionalmente conhecida e reconhecida pelos seus aspectos arquitetônicos, de engenharia, de sustentabilidade e governança, o que, automaticamente, traz ganhos e valorização para a marca do Clube Atlético Mineiro.” 

Quais são os focos principais do trabalho da sua equipe na Arena atualmente, Bruno? Você sempre fala em “aprimoramento constante”, então: o que ainda precisa evoluir?

“Atualmente, temos um grande foco na constante melhoria do sistema de acesso do torcedor via reconhecimento facial. Identificamos os gargalos que a biometria tinha e já aplicamos correções que deram resultado. Uma delas, por exemplo, foi tirar a obrigatoriedade do facial para os torcedores abaixo dos 12 anos. Mas, como disse, é sempre um trabalho árduo de busca constante pela melhoria. Estamos com uma atuação firme no que diz respeito aos protocolos de segurança. 

E posso dizer que estamos bastante satisfeitos com o resultado, uma vez que conseguimos identificar de forma imediata quem comete qualquer ato infracional dentro da Arena MRV. Tivemos cerca de 30 torcedores punidos administrativamente ou criminalmente, o que evidencia que estamos cumprindo a missão de tornar a Arena MRV um local seguro para os torcedores.”

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