Confira as probabilidades de título, Libertadores e rebaixamento do Brasileirão

Campinas, SP, 21 (AFI) – O levantamento de probabilidades da UFMG indica um cenário de equilíbrio absoluto na briga pela taça do Campeonato Brasileiro. Segundo os cálculos, o Palmeiras aparece com 48,8% de chances de ser campeão, ligeiramente à frente do Flamengo, que tem 48,3%. Cruzeiro (2,6%), Mirassol (0,24%) e Bahia (0,022%) completam a lista de equipes que ainda mantêm chances matemáticas de título, embora muito distantes dos líderes.

Na corrida por vagas na próxima edição da Libertadores, o domínio também é de Palmeiras e Flamengo, ambos com 100% de probabilidade de classificação. O Cruzeiro surge logo atrás, com 99,92%, seguido de Mirassol (97,1%), Bahia (84,8%) e Botafogo (66,0%). Fluminense ainda aparece com 25,5%, enquanto o Vasco da Gama, em oitavo, tem 11,8% de chance. São Paulo (5,1%) e Internacional (2,6%) correm por fora.

Entre os grandes, alguns vivem situação mais delicada. Bragantino (1,9%), Grêmio (1,8%), Corinthians (1,6%) e Ceará (1,3%) praticamente não dependem mais de si para alcançar o torneio continental. O panorama reforça como a disputa pela zona da Libertadores ficou restrita a poucos clubes, com os líderes disparados e uma briga mais concentrada na parte intermediária da tabela.

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No outro extremo da classificação, o levantamento da UFMG mostra que o Sport praticamente selou seu destino: são 99,79% de chances de queda. Fortaleza (90,4%) e Juventude (89,4%) completam o trio mais ameaçado, enquanto Vitória (44,6%) e Santos (34,8%) ainda lutam para escapar. Atlético (12,8%) e Ceará (6,6%) aparecem em situação de risco moderado.

A presença do Internacional (5,5%) e do Corinthians (5,3%) entre os que ainda correm risco chama a atenção. Ambos vivem campanhas abaixo do esperado e, embora estejam fora da zona de rebaixamento, mantêm alerta ligado para não repetir campanhas recentes que flertaram com a queda. Bragantino (4,7%) e Grêmio (4,0%) aparecem na mesma faixa.

O São Paulo, com apenas 1,7%, e o Vasco da Gama, com 0,27%, praticamente eliminaram qualquer possibilidade de rebaixamento segundo a simulação. Já o Fluminense, mesmo com rendimento irregular, surge com probabilidade mínima de queda: apenas 0,037%. O dado mostra que, embora haja equilíbrio na parte de cima, o recorte da parte inferior é mais definido.