Cruzeiro e Atlético-MG mostram instabilidade de técnicos ao longo do século

Cruzeiro e Atlético-MG mostram instabilidade de técnicos ao longo do século

2 minutos 10/09/2025

Belo Horizonte, MG, 10 (AFI) – Cruzeiro e Atlético-MG chegam para mais um clássico decisivo nesta quinta-feira, às 19h30, no Mineirão, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. No banco de reservas, duas caras novas: Leonardo Jardim e Jorge Sampaoli, símbolos das recentes mudanças de comando nos principais clubes de Minas Gerais.

O cenário para o duelo é de pura rivalidade, com a Raposa levando vantagem de 2 a 0 no placar agregado, construída na última partida na Arena MRV. O Atlético-MG precisa vencer por dois gols para forçar os pênaltis ou por mais para avançar direto. Cruzeiro pode até perder por um gol e avança.

MUDANÇA DE TREINADORES MARCA O SÉCULO

Cruzeiro e Atlético-MG caminharam por trajetórias diferentes em 2025, mas compartilham o hábito de trocar técnicos. Só neste século, o Atlético já teve 43 treinadores, sendo 30 deles comandando o time apenas uma vez, enquanto o Cruzeiro contou com 41 técnicos, com seis repetições de comando.

Entre os nomes que marcaram ambos os clubes, estão Abel Braga, Celso Roth, Cuca, Dorival Júnior, Emerson Leão, Felipão, Levir Culpi, Marcelo Oliveira, Marco Aurélio, Oswaldo de Oliveira, Paulo Autuori, Vagner Mancini e Vanderlei Luxemburgo.

No Cruzeiro, referências como Felipão, Luxemburgo, Adilson Batista e Mano Menezes levaram a equipe a títulos expressivos, incluindo a Tríplice Coroa de 2003 e o bicampeonato brasileiro com Marcelo Oliveira. Paulo Pezzolano também foi importante ao devolver o clube à elite nacional em 2022, após três anos de Série B.

ATLÉTICO-MG E SEUS COMANDANTES

Pelos lados do Atlético-MG, Levir Culpi e Cuca são nomes que brilharam com títulos, ao passo que Tite ficou marcado negativamente pelo rebaixamento de 2005. Jorge Sampaoli, atual comandante, já foi peça-chave ao iniciar o novo momento do clube, com investimento externo e chegada de novos atletas. Gabriel Milito também deixou sua marca ao levar o Galo à final da Libertadores.

As listas de treinadores mostram como a instabilidade no comando é frequente. Só no Cruzeiro foram 35 nomes diferentes, enquanto no Atlético-MG, 30 comandantes distintos deixaram suas digitais na história recente.

O clássico desta quinta-feira promete esquentar ainda mais a rivalidade, com Leonardo Jardim e Sampaoli medindo forças em busca de uma vaga na semifinal da Copa do Brasil.

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