Cruzeiro: Jonas lamenta gol sofrido na final do Brasileiro, mas destaca ‘competência defensiva’

Cruzeiro: Jonas lamenta gol sofrido na final do Brasileiro, mas destaca ‘competência defensiva’

2 minutos 14/09/2025

Vazado no início do segundo tempo, o Cruzeiro perdeu para o Corinthians por 1 a 0, neste domingo (14/9), na Neo Química Arena, em São Paulo, e ficou com o vice do Campeonato Brasileiro Feminino. Apesar de ter sofrido o tento, Jonas Urias, técnico da Raposa, destacou a ‘competência defensiva’ da equipe.

Para o duelo com o Corinthians, Jonas Urias acionou a tradicional linha de três na zaga, composta por Paloma Maciel, Isa Haas e Vitória Calhau. Ainda povoou o meio-campo ao abrir mão de uma atacante. No âmbito defensivo, o comandante viu resultado positivo e expôs alguns planos.

“O Corinthians é uma equipe que vai produzir ofensivamente pela qualidade técnica e tática. Mas minimizar as chances de cruzamentos longos, chances onde as jogadoras dentro da área estão perdendo tempo de deslocamento porque estão tendo que vencer um duelo físico. São detalhes que vão tirando a qualidade da oportunidade”, iniciou o comandante.

As quatro atacantes corintianas que iniciaram o confronto não conseguiram superar a defesa celeste. Jhonson, por exemplo, não ficou confortável na partida em momento algum. E as equipes saíram para o intervalo com empate sem gols.

Estratégia ‘destruída’, mas reconhecimento à defesa

Jonas Urias tornou público pedido que fez à goleira Camila Rodrigues na volta: “‘Camila, nesse início de segundo tempo é fundamental que a gente consiga quebrar o ritmo delas’. Tentar esfriar caso elas tenham ataques em sequências”.

As jogadoras ofensivas seguiram sem espaço, e aí sobrou para a zagueira Thais Ferreira marcar o único tento da partida. Aos 4 minutos do segundo tempo, a defensora, que nada tinha a ver com a pedida do treinador, aproveitou rebote e balançou a rede.

O comandante celeste tratou o lance como ‘complexo’: “Quando você está marcando uma segunda bola, que foi o lance – cruzamento longo, a Bela tira de cabeça, e a bola sobra no pé da Vic do outro lado -, quem está dentro da área é normal que pense em proteger o gol. Quando você olha, a gente tem seis jogadoras de linha protegendo. E a ameaça que fica livre, no meio da área. Aquele instinto não dá retorno rápido. E você perceber ‘já tem gente suficiente no gol, então vou marcar a última ameaça’ é um nível de tomada de decisão muito delicada”.

Pelo encaixe, suporte da pressão e solidez defensiva, Jonas Urias celebrou o sistema – e também citou a falta de ímpeto ofensivo: “A gente faz um primeiro tempo muito pobre ofensivamente, apesar de estar sóbrio defensivamente… Agora é olhar para a competência defensiva, pensar que ela nos ajudou muito ao longo do campeonato, hoje não foi diferente”.

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