Cruzeiro perde titular para sequência no Mineiro Feminino

Cruzeiro perde titular para sequência no Mineiro Feminino

2 minutos 08/10/2025

Técnico do Cruzeiro, Jonas Urias não terá peça importante para o próximo jogo no Campeonato Mineiro Feminino, contra o Itabirito, sábado (11/10), às 15h, no Gregorão, em Contagem, pela quarta rodada. Titular no esquema do comandante, a zagueira Paloma Maciel recebeu cartão vermelho no último compromisso, a vitória por 4 a 3 sobre o Atlético.

A árbitra Andreza Helena de Siqueira aplicou o primeiro amarelo a Paloma aos 38 minutos do primeiro tempo, por retardar o reinício da partida – o Cruzeiro vencia por 3 a 1. Depois, aos 20 minutos da segunda etapa, quando o placar indicava triunfo celeste por 4 a 3, a zagueira recebeu outra advertência ao impedir contra-ataque do Atlético.

Quem substituirá Paloma?

Diante do Itabirito, portanto, Paloma terá de cumprir suspensão automática. A dúvida é: quem Jonas Urias acionará? A resposta não é simples, visto que o treinador, em jogos menos desafiadores tecnicamente, roda muito o elenco e muda até mesmo a formação. Contra o Atlético, por exemplo, o Cruzeiro atuou com três zagueiras. Antes, contra Valadares e Araguari, entrou com duas atletas na linha de zaga.

O jogo contra o Itabirito tende a ser o mais complexo entre os duelos com os times do interior. Assim, caso Jonas Urias opte por uma linha de três, a tendência é que Camila Ambrózio substitua Paloma e faça companhia para Isa Haas e Vitória Calhau. Caso o Cruzeiro atue com duas zagueiras, as últimas citadas podem iniciar a partida.

Como dito, a escalação tende a ter surpresas, então até mesmo as jogadoras consideradas titulares (Haas e Calhau) podem ficar no banco de reservas. Na goleada por 21 a 0 sobre o Araguari, Ambrózio e Limpia Fretes, lateral-direita, começaram na zaga – Haas cumpria folga e Calhau havia sido poupada; na vitória por 7 a 0 sobre o Valadares, Haas e Paloma exerceram a função inicialmente.

“Trabalho árduo” para definir escalações

Anteriormente, Jonas Urias havia detalhado o processo da comissão técnica que define as escalações. Segundo ele, trata-se de um “trabalho árduo”.

“Todos os dias lá na Toca é feita uma avaliação da condição física de cada jogadora. Todas passam por protocolos diários de monitoramento da condição atual. A carga de treino que ela vai ser submetida é calculada precisamente, tanto aguda quanto crônica… Faz monitoramento fino, com termografia, testes de força, relatos da atleta, testes clínicos, ultrassom. Você avalia se a atleta tem condições de retornar imediatamente, se precisa de dias de fisioterapia, treinar e fisioterapia, controle de carga de treino. Tudo isso é discutido diariamente, um trabalho árduo e de muita entrega da comissão”, disse o comandante celeste.

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