Divisão política esquenta o clima no São Paulo sobre fundo milionário em Cotia

Divisão política esquenta o clima no São Paulo sobre fundo milionário em Cotia

2 minutos 01/10/2025

São Paulo, SP, 1 (AFI) – O São Paulo vive clima quente nos bastidores. O projeto para criação de um Fundo de Investimento de R$ 250 milhões para o CT de Cotia virou motivo de disputa acirrada entre os grupos do presidente Julio Casares e do diretor de futebol, Carlos Belmonte.

Enquanto Casares e aliados defendem o fundo, que promete injetar verba pesada na base, Belmonte e parte do Conselho Deliberativo mostram resistência, alegando não ser o melhor caminho.

No momento, conselheiros de diferentes lados analisam documentos e trocam informações para decidir o voto. O projeto ainda não tem data para ser apreciado em reunião.

DIVISÃO NO SÃO PAULO

O clima é de divisão: até mesmo integrantes do grupo de Casares se posicionam contra a proposta nos moldes apresentados pela parceira Galapagos. Conselheiros sugerem mudanças antes de bater o martelo. O presidente, por sua vez, lidera conversas para tentar virar o jogo e convencer aliados e indecisos.

Além da disputa pelo fundo, a rivalidade entre Casares e Belmonte já mira a eleição presidencial de 2026. Antes aliados, hoje os dois caminham para lados opostos, cada um puxando seu bloco na coalizão tricolor.

O nome do CEO Marcio Carlomagno é cogitado como aposta de Casares, mas enfrenta dúvidas por falta de experiência política.

Outros nomes de peso, como Adilson Alves Martins, Vinicius Pinotti, Marcelo Pupo, Olten Ayres e o próprio Belmonte, correm por fora sem apoio do presidente.

FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTIA

Pela proposta, o fundo de Cotia prevê captação mínima de R$ 250 milhões, podendo chegar a R$ 350 milhões se metas forem batidas. A parceira Galapagos compraria 30% das ações, enquanto o clube manteria 70%.

No futuro, pessoas físicas também poderiam investir. O plano inclui ainda a criação de cargos exclusivos para captação e recrutamento na base.

Para sair do papel, o fundo precisa do aval do Conselho Deliberativo. A matéria já passou pelo Conselho de Administração, mas segue sem data definida para votação.

O impasse político segue em campo, enquanto a torcida espera pelo desfecho dessa partida nos bastidores do Tricolor.

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