Ex-goleiro do Sport é condenado por estupro de vulnerável em Recife

Ex-goleiro do Sport é condenado por estupro de vulnerável em Recife

2 minutos 12/09/2025

Recife, PE, 12 (AFI) – O ex-goleiro do Sport e campeão do Brasileirão de 1987, Flávio Barros Bruno da Silva, foi condenado em primeira instância por estupro de vulnerável contra uma criança de 9 anos e uma adolescente de 13, enquanto comandava uma escolinha de futebol na Zona Oeste da capital pernambucana. As penas somam 24 anos, 8 meses e 21 dias em regime fechado.

As sentenças foram publicadas pouco mais de um ano após o início das denúncias. Em julho de 2024, Flávio chegou a ser preso preventivamente, mas atualmente responde em liberdade. O ex-jogador também foi absolvido em uma terceira acusação semelhante.

SPORT E BRASILEIRÃO 1987

A primeira condenação, expedida em 3 de setembro, envolve um caso ocorrido em 29 de abril de 2024, com uma aluna de apenas 9 anos. Segundo relato da mãe, a menina foi molestada após buscar um bicho de pelúcia na escolinha. Já a segunda sentença, de 5 de setembro, foi motivada por denúncia da família de uma adolescente de 13 anos, abusada em três ocasiões durante 2023, quando frequentava a unidade esportiva.

Os casos vieram à tona após a repercussão do primeiro episódio, levando familiares a registrarem ocorrência na Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente. Os nomes das vítimas não serão divulgados, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

DEFESA E TRAJETÓRIA NO SPORT

A defesa de Flávio Barros Bruno da Silva declarou que as ações tramitam em segredo de Justiça, por isso não pode dar mais detalhes. Sobre as condenações, afirmou que são “reputadas injustas” e que mantém confiança de que ele será inocentado em recurso, pois “não haveria cometido qualquer delito”.

Flávio esteve à frente do gol do Sport na histórica conquista do Brasileirão de 1987, permanecendo no Leão até 1990. Também atuou por clubes como Santa Cruz, Auto Esporte, Sampaio Corrêa, CRB, Fortaleza e Remo. Seu projeto social, a escolinha “CT do Flávio”, funcionou por mais de 27 anos, mas encerrou atividades após as denúncias.

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