Fábio elege jogo mais marcante pelo Cruzeiro no Mineirão

Fábio elege jogo mais marcante pelo Cruzeiro no Mineirão

3 minutos 18/11/2025

A longeva e marcante história de Fábio com o Cruzeiro chegou ao fim em 2022. Hoje no Fluminense, o goleiro relembra com carinho momentos com a camisa estrelada. Em entrevista ao Mineirão Cast, divulgada nesta terça-feira (18/11), o atleta elegeu o jogo mais marcante pelo clube celeste no Gigante da Pampulha.

Fábio teve duas passagens pelo Cruzeiro. A primeira durou poucos meses, entre o fim de 1999 e meados de 2000. Depois de cinco anos no Vasco, o goleiro retornou a Belo Horizonte, onde permaneceu por mais 17 temporadas. Viveu, portanto, diferentes momentos do clube e do Mineirão.

Partidas contra o Atlético com torcida dividida e a oportunidade de reinaugurar o estádio – em 2013, para a disputa da Copa do Mundo de 2014 – são momentos marcantes para Fábio.

“Eu vivi grandes etapas aqui. Peguei o Mineirão antigo, totalmente diferente do que é hoje, então pude acompanhar de perto essa etapa. Os clássicos eram marcantes. No Mineirão antigo, a divisão de torcida, meio a meio, era uma festa muito linda. E aí a gente teve a oportunidade de reinaugurar em 2013, na preparação para a Copa do Mundo”, iniciou.

Um embate ainda ecoa na mente de Fábio e é citado como o momento mais marcante no estádio. Exatamente em 15 de agosto de 2018, o goleiro se tornou o herói do Cruzeiro na classificação à semifinal da Copa do Brasil. A Raposa, que havia vencido o Santos por 1 a 0 na Vila Belmiro, sofreu revés de 2 a 1 e viu a vaga ser decidida nos pênaltis.

O então arqueiro celeste se agigantou, defendeu três cobranças e garantiu vaga na próxima fase. Nas semifinais, o Cruzeiro despachou o Palmeiras (vitória por 1 a 0 seguida de empate por 1 a 1). Depois, ganhou do Corinthians em duas oportunidades (1 a 0 e 2 a 1) e ergueu a taça do torneio.

“São momentos que ficam marcados. Tive muitos momentos ímpares, que mudaram a história da minha vida, dentro e fora de campo. Mas um que mexe bastante é aqueles três pênaltis que defendi, marcantes, decisivos, culminaram com a conquista da Copa do Brasil de 2018”

Fábio, ex-goleiro do Cruzeiro

Fábio tem o carinho da torcida do Cruzeiro

A saída do Cruzeiro não abalou a relação de Fábio com a torcida, garantiu o goleiro: “A gente recebe o carinho do torcedor do Cruzeiro mesmo não jogando mais. Quando volta para Belo Horizonte, fica mais explícito ainda. A maioria das pessoas me viu jogar por muito tempo, são várias gerações. Às vezes, já são pais, já têm família e entraram comigo como mascote. É gratificante fazer parte da história dessas pessoas, vivenciando o amor que elas têm pelo Cruzeiro”.

O último encontro entre Fábio e torcida do Cruzeiro ocorreu em 9 de novembro, quando o Fluminense visitou o clube estrelado no Mineirão, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, as equipes empataram sem gols.

“Tentando sempre retribuir na medida do possível, tento dar o máximo de atenção, isso é da minha índole. Fico muito grato quando venho a Belo Horizonte ou outro estado e país que tenho a possibilidade de encontrar torcedores do Cruzeiro”, completou.

Fábio no Cruzeiro

Em 17 temporadas completas na Raposa, Fábio disputou 976 jogos, tornou-se o grande ídolo da torcida e ganhou 12 títulos: dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014), três Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018) e sete Campeonatos Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019).

Em premiações individuais, o camisa 1 foi eleito o melhor da posição nos Brasileiros de 2010 e 2013, bem como recebeu a “Luva de Ouro” da Copa do Brasil de 2019.

Ida para o Fluminense

No ano de 2022, assim que Ronaldo Nazário se tornou acionista da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Cruzeiro, Fábio não teve o contrato renovado. O goleiro, então, transferiu-se para o Fluminense, time pelo qual ganhou o título que lhe faltava: a Copa Libertadores de 2023. Pelo tricolor, também é campeão da Recopa (2024) e do Campeonato Carioca (2022 e 2023).

Anteriormente, com a camisa do Athletico-PR, Fábio conquistou o título do Campeonato Paranaense (1998). Pelo Vasco, tornou-se campeão do Carioca (2003), da Copa Mercosul (2000) e do Brasileiro (2000).

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