Flamengo: Rossi pode atuar pela Seleção Brasileira ao buscar cidadania; entenda

Flamengo: Rossi pode atuar pela Seleção Brasileira ao buscar cidadania; entenda

2 minutos 31/10/2025

Rio de Janeiro, RJ, 31 (AFI) – O goleiro Rossi, peça fundamental no Flamengo, está no processo para obter a cidadania brasileira. O argentino, que atua no Brasil desde 2023, conta com o apoio do clube carioca e planeja estender seu vínculo até o fim de 2027.

Caso consiga o novo passaporte, Rossi poderia, em tese, ser convocado para a Seleção Brasileira.

A possibilidade surge após a Fifa flexibilizar as regras para mudança de nacionalidade em 2020. O jogador pode defender uma nova seleção se cumprir critérios como residência mínima de cinco anos, ou ter pais ou avós nascidos no país.

No caso de Rossi, ele nunca entrou em campo por um jogo oficial da seleção da Argentina, apesar de ter sido convocado em 2021 para as Eliminatórias, o que abre brecha para a troca.

REGRAS DA FIFA

Para atuar por outra seleção, o atleta não pode ter disputado partidas de Copa do Mundo ou Copas continentais e precisa ter a nacionalidade do novo país no momento de sua primeira partida oficial.

Além disso, não pode ter jogado mais de três vezes pela equipe principal do país anterior antes dos 21 anos. A última atuação internacional deve ter ocorrido há pelo menos três anos.

O pedido de mudança de seleção é feito à Fifa, com envio de documentos que comprovem vínculo com o novo país e justificativa para a alteração.

No caso de Rossi, além da experiência profissional, raízes familiares na Região Sul do Brasil podem ajudar a acelerar o processo de residência exigido por lei.

CIDADANIA E SELEÇÃO

Segundo a legislação brasileira, é necessário ter capacidade civil, residir no Brasil por pelo menos quatro anos, falar português e não ter condenação penal. Profissionais recomendados, como atletas de destaque, podem ter esse prazo reduzido.

Em entrevista coletiva, o técnico Filipe Luís foi questionado sobre Rossi defender o Brasil e respondeu com bom humor:

Você imagina um argentino jogando um Mundial pelo Brasil? Não vejo (risos). Mas tem nível. Eu sinceramente não vejo nunca um argentino de nascimento vestindo a camiseta da Seleção. Mas, claro, tem todo o direito do mundo de ganhar o passaporte — afirmou Filipe.

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