Fundo de Cotia: São Paulo debate captação de até R$ 350 milhões

Fundo de Cotia: São Paulo debate captação de até R$ 350 milhões

2 minutos 12/09/2025

São Paulo, SP, 12 (AFI) – Os bastidores do São Paulo seguem quentes com a proposta de criação do Fundo de Cotia. O Conselho Deliberativo do clube discute a possibilidade de captar pelo menos R$ 250 milhões para investir nas categorias de base, podendo alcançar R$ 350 milhões se metas forem batidas. A negociação envolve parceria com a Galapagos, e o tema divide opiniões entre os conselheiros.

Nos últimos dias, o presidente Julio Casares intensificou as conversas, promovendo até três reuniões com diferentes grupos do Conselho. Ele detalhou o modelo do Fundo de Investimento em Participações (FIP) e aposta na transparência para conquistar apoio. Há expectativa de um novo encontro na próxima semana, desta vez com uma base aliada maior, para ajustar pontos e tentar diminuir as resistências internas.

FUNDO DE INVESTIMENTO SÃO PAULO

Embora o assunto ainda não tenha data definida para votação, conselheiros já se movimentam para definir estratégias. O Conselho Deliberativo, composto por 258 membros, deve votar em blocos, mas o cenário pode mudar. Até mesmo na ala aliada ao presidente, há resistência quanto à proposta, especialmente sobre os valores garantidos: dos até R$ 350 milhões previstos, apenas R$ 250 milhões estariam assegurados.

Caso seja aprovado, a Galapagos compraria 30% das “ações” do fundo, enquanto o Tricolor manteria 70%. Futuramente, pessoas comuns poderiam adquirir parte dessas ações. O plano de governança também prevê um diretor de vendas e um headscout dedicados exclusivamente à base.

COTIA E BASE EM FOCO

O projeto precisa da validação do Conselho Deliberativo para sair do papel, já tendo passado pelo Conselho de Administração. Entre as críticas, parte dos conselheiros menciona o valor já arrecadado pelo clube em 2025, que chegou a R$ 234,2 milhões com vendas de jogadores. O presidente Casares reforça que o objetivo é dar um passo técnico, não político, para o futuro do São Paulo.

“Nós vamos esclarecer para cada grupo. Se tiver grupo de 20, nós vamos fazer 10 reuniões com 20 conselheiros. Para esclarecer as vantagens, a visão estratégica dele. O São Paulo vai decidir, e qualquer que seja a decisão, ela não é uma decisão política, ela tem que ser uma decisão técnica, de alinhamento estratégico com o futuro. É simplesmente assim”, afirmou Casares em reunião.

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