Grêmio sofre com caixa apertado e vê debate sobre SAF crescer

Grêmio sofre com caixa apertado e vê debate sobre SAF crescer

2 minutos 07/11/2025

Porto Alegre, RS, 7 (AFI) – O Grêmio vive um momento de pressão nos bastidores do Brasileirão. Com o caixa apertado e atrasos nos salários dos jogadores, a diretoria do clube avalia alternativas para reequilibrar as finanças, incluindo o debate sobre a possível adoção do modelo SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

A mesa diretora do Conselho Deliberativo, eleita por aclamação, sabe que terá pela frente pautas delicadas, principalmente a busca por novas fontes de receita.

A discussão sobre transformar o Tricolor em SAF ganha força entre os torcedores sempre que o clube enfrenta turbulências financeiras.

SAF NO BRASILEIRÃO

O presidente do Conselho Deliberativo, Philippe Jardim, reforçou que prefere um modelo associativo, com gestão profissional e metas claras, ao invés de vender o clube para investidores. Para ele, o debate é sobre “como o Grêmio vai se manter competitivo no cenário atual”.

Jardim lembrou que a SAF não garante, necessariamente, dinheiro em caixa ou boa administração, citando que “Palmeiras e Flamengo, por exemplo, não são SAFs”.

O entendimento é compartilhado pelo vice-presidente Márcio Floriano Junior e pela secretária Renata Zorzetto, primeira mulher a ocupar o cargo.

Todos destacaram a importância de capacitar os conselheiros para ampliar o conhecimento sobre modelos de financiamento, estatuto e legislação esportiva antes de qualquer decisão.

CRISE FINANCEIRA

A atual diretoria, comandada por Alberto Guerra, também se mostra cautelosa quanto à SAF. O vice-presidente Fábio Floriani acredita que o clube pode seguir sem vender ações, desde que mantenha o sucesso na formação e venda de atletas, especialmente da base.

No entanto, o desafio é grande, pois os custos aumentaram consideravelmente no cenário nacional.

Mesmo assim, o fluxo de caixa segue como principal dor de cabeça para o Tricolor. O clube atrasou pagamentos de fornecedores e salários referentes a setembro.

O problema foi agravado pelo não pagamento do patrocínio máster da Alfa Bet, que deixou de repassar cerca de R$ 4 milhões em outubro e novembro, e pelo bloqueio de aproximadamente R$ 6 milhões da Libra na Justiça.

Para quitar salários, a diretoria precisou recorrer a empréstimos de empresários, enquanto fornecedores também foram pagos com recursos de terceiros.

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