Ídolo do Atlético crava classificação sobre Cruzeiro: ‘Com erro de pênalti do Gabigol’

Ídolo do Atlético crava classificação sobre Cruzeiro: ‘Com erro de pênalti do Gabigol’

3 minutos 11/09/2025

Cruzeiro e Atlético medem forças no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, nesta quinta-feira (11/9), às 19h30, no Mineirão. O ex-atacante Euller acredita na classificação do Galo.

Como foi o primeiro jogo?

A primeira partida terminou com vitória celeste por 2 a 0, resultado que dá ao time de Leonardo Jardim a possibilidade de avançar à semifinal mesmo em caso de derrota por um gol de diferença. 

O Atlético, por sua vez, precisará vencer por três ou mais gols para garantir a classificação no tempo normal. Se a equipe alvinegra ganhar por exatamente dois gols de diferença, a decisão da vaga será nos pênaltis.

Euller, o ‘Filho do Vento’, aposta na decisão por pênaltis

Euller, o Filho do Vento, construiu uma carreira marcada pela velocidade e pelos gols decisivos com a camisa do Atlético na década de 1990 e em 2005. Ídolo da Massa, ele acredita em um jogo equilibrado e prevê emoção até os minutos finais.

“Acredito que o Cruzeiro jogará apostando nas transições. O Atlético tentará propor o jogo, com alguns poucos momentos de contra-ataque. Aposto em 2 a 0 para o Atlético, com gols de Hulk e Scarpa. Nos pênaltis, Atlético passa com erro de pênalti do Gabigol. Apenas um palpite [risos]”, disse.

A carreira de Euller

Euller foi emprestado pelo Venda Nova ao América em janeiro de 1988 para a disputa da Taça Rio Juvenil. O curioso é que o então atacante foi negociado pela primeira vez em troca de bolas, beliches, colchões e pares de chuteiras.

O primeiro gol como profissional veio em 1991, contra o Rio Branco, no Independência, pelo Campeonato Mineiro. No mesmo ano, o Filho do Vento disputou os clássicos contra Cruzeiro e Atlético. 

O título do Mineiro de 1993 abriu a galeria de troféus do atacante, que na temporada seguinte foi defender o São Paulo e trabalhar com Telê Santana. Pela equipe do Morumbi, sagrou-se campeão da Recopa Sul-Americana e foi vice da Libertadores em 1994.

Em 1995, Euller voltou para o futebol mineiro, mas para atuar pelo Atlético. No alvinegro, conquistou o regional daquele ano e foi vice da Copa Conmebol. 

Os títulos foram ampliados na passagem pelo Palmeiras, com destaque para a Libertadores de 1999. Depois de desfilar pelos gramados japoneses, no Verdy Kawasaki, o atleta retornou ao futebol brasileiro para jogar no Vasco em 2000, onde editou parceira com Romário e se consagrou campeão brasileiro e da Copa Mercosul.

O Filho do Vento também foi vitorioso no futebol japonês, com várias conquistas pelo Kashima Antlers. Em 2004, foi campeão paulista com o São Caetano.

A emoção mais forte da carreira, citada pelo próprio ex-jogador, foi ter sido convocado para a Seleção Brasileira pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2002. Euller deixou sua marca na partida contra a Venezuela, mas ficou fora da lista final de convocados do técnico Felipão.

Euller no Atlético

Euller teve duas passagens pelo Atlético – a primeira entre 1995 e 1997 e a segunda em 2005. Pelo Galo, o ex-jogador marcou 62 vezes em 169 partidas e levantou a taça do Campeonato Mineiro em 1995.

A lembrança mais marcante pelo Atlético foi no início da trajetória pelo clube, mais especificamente em 1995, em um amistoso contra o Flamengo, no Maracanã. O Filho do Vento conta que o dia foi especial pela vitória com gol marcado, a apresentação ao lado de outros grandes jogadores e um canto da torcida alvinegra. 

“Foi o meu primeiro jogo com a camisa do Atlético, que foi contra o Flamengo, um dos grandes rivais do Atlético. Um jogo amistoso, apresentação minha, do Taffarel, Paulo Roberto, Doriva, vários jogadores se apresentando no Atlético, centenário do Flamengo, Mineirão lotado, e ganhamos de 3 a 2. Tive a felicidade de fazer o terceiro gol”, disse.

“Foi a minha chegada, então o cartão de visitas foi esse, com gol e ouvindo da torcida do Atlético meu nome com o apelido sendo cantado pela arquibancada pela primeira vez, fazendo esse corinho, “Eu, Eu, Eu, Euller, filho do vento”, porque nos outros lugares era “ole, ole, ole, filho do vento”, depois que vim para o Atlético que ouve isso”, finalizou.

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