Luto! Torcedor do Vasco morre após ataque de rivais em ônibus no DF

Campinas, SP, 23 (AFI) – O torcedor do Vasco Eumar Vaz, de 34 anos, morreu na noite de domingo (21) após ser agredido e esfaqueado dentro de um ônibus em Samambaia Sul, no Distrito Federal. Conhecido como Dark, ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Polícia Militar, Eumar usava a camisa do Vasco quando entrou no coletivo, na Quadra 120. No veículo, havia mais de dez torcedores do Flamengo, que o teriam obrigado a retirar a blusa. A recusa resultou em agressões violentas e em um golpe de faca. O episódio ocorreu pouco depois do clássico entre Vasco e Flamengo, que terminou empatado por 1 a 1.

Imagens feitas por passageiros e divulgadas nas redes sociais mostram o interior do ônibus com manchas de sangue. A cena reforça a brutalidade do ataque, que gerou revolta entre torcedores e familiares da vítima. Até o momento, os envolvidos no crime não foram localizados.

A morte de Eumar foi confirmada pela Força Jovem do Vasco, torcida organizada da qual fazia parte no Distrito Federal. Em nota, o grupo classificou o ataque como uma covardia e lamentou a perda de um integrante jovem, pai de uma criança pequena. “A violência ultrapassou qualquer limite. Um moleque cheio de sonhos teve sua trajetória interrompida de forma cruel”, publicou a organizada.

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Integrantes da torcida também repudiaram o ato e ressaltaram não aceitar a associação da Força Jovem com práticas violentas. Nas redes sociais, os agressores foram chamados de “criminosos disfarçados de torcedores”, em meio a manifestações de indignação de vascaínos e de outros clubes.

A Polícia Civil do Distrito Federal abriu investigação para apurar as circunstâncias do crime e identificar os autores. Testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias, enquanto equipes analisam os vídeos que circulam desde o ocorrido.

O caso expõe novamente a escalada da violência ligada ao futebol brasileiro, onde rivalidades históricas muitas vezes são distorcidas em atos de selvageria. A morte de Eumar reabre o debate sobre segurança em dias de jogos e o papel das autoridades na prevenção de confrontos fora dos estádios.