MP investiga PCC no Corinthians, diz site; jogador do Atlético é chamado para testemunhar

MP investiga PCC no Corinthians, diz site; jogador do Atlético é chamado para testemunhar

2 minutos 16/09/2025

Em meio a investigação sobre possível conexão do Corinthians com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pretende ouvir o volante Fausto Vera, do Atlético, na condição de testemunha. O argentino atuou pelo Timão antes de chegar à Cidade do Galo.

De acordo com o ge.globo, Cássio Roberto Conserino, promotor responsável pelo caso, suspeita que jogadores – ou ex-jogadores, como Vera – do Corinthians tenham se hospedado em uma apartamento pertencente a José Carlos Gonçalves, conhecido como Alemão. Ele é apontado em outras investigações como nome importante do PCC.

Conserino quer saber se, caso Vera realmente tenha morado no imóvel localizado no Bairro Anália Franco, na Zona Leste da cidade de São Paulo, o Corinthians atuou como intermediário da locação. Em manifestação nessa sexta-feira (12/9), o promotor pediu explicações também ao meio-campista Rodrigo Garro e ao atacante Talles Magno, que seguem no Timão.

Chamados na condição de testemunha, os jogadores não estão, até o momento, sob suspeita de envolvimento criminal. A ideia do promotor é entender, caso ela se confirme, o motivo pela escolha do imóvel de Alemão, e se há vínculos maiores entre o locador e o Corinthians.

O No Ataque procurou o Atlético para um posicionamento sobre a situação do Fausto Vera, mas não recebeu resposta até a publicação da matéria.

MP-SP investiga o Corinthians

Aberto pelo MP-SP em 30 de julho, o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) comandado por Cássio Roberto Conserino apura se houve cometimento dos crimes de apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa no Corinthians.

A teoria da possível associação do Timão com o PCC ganhou força após o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Romeu Tuma Júnior, dizer ao MP, em 14 de agosto, que “o crime organizado se infiltrou” no Corinthians. Ele declarou também que estava sofrendo ameaças em razão dessa situação.

A utilização indevida de cartões de crédito corporativos nas gestões dos ex-presidentes Andrés Sanchez, Duílio Monteiro e Augusto Melo é a outra principal linha da investigação.

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