O fundamento trunfo do Cruzeiro na reta final do Brasileiro Feminino

O fundamento trunfo do Cruzeiro na reta final do Brasileiro Feminino

3 minutos 09/09/2025

O Cruzeiro tem se aproveitado positivamente de um fundamento na reta final do Campeonato Brasileiro Feminino para reagir em momentos importantes. A bola aérea ofensiva, o cabeceio, é trunfo das Cabulosas e tende a ser aprimorado para a sequência da temporada.

No primeiro jogo da final do Brasileiro, o Cruzeiro marcou os dois gols do empate por 2 a 2 com o Corinthians de cabeça – as equipes se enfrentaram nesse domingo (7/9), no Independência, em Belo Horizonte.

Aos 27 minutos do primeiro tempo, Vitória Calhau interceptou passe no campo ofensivo e acionou Byanca Brasil. A camisa 10 cruzou na medida para Marília, que ganhou da goleira Nicole no alto e cabeceou para o fundo da rede. Antes, aos 5 minutos, Gi Fernandes havia aberto o marcador.

No segundo tempo, desfecho parecido. Aos 33 minutos, Letícia Alves, que havia entrado recentemente, recebeu a bola próxima ao meio do campo e lançou na área. De costas para o gol, Isa Chagas exibiu impulsão e força para tirar a arqueira corintiana da jogada, fazer valer a lei do ex e empatar novamente. Gabi Zanotti quem marcou o segundo tento do Timão, aos 28 minutos.

Exigência da comissão técnica

Ter o cabeceio como atributo é exigência de Jonas Urias. O comandante do Cruzeiro, argumentou que não admite que uma grande oportunidade em bola aérea seja desperdiçada por falta de qualidade no fundamento.

“Os cabeceios são parte dos nosso treinamentos desde o primeiro dia de trabalho. Quem não tem familiaridade é muito cobrada para adquirir. Quantas coisas têm que dar certo para criar uma grande oportunidade e por que uma jogadora não tem familiaridade com cabeceio por conta de uma defasagem de formação a gente não vai converter? Não aceito isso ali dentro. Cobro muito para que elas desenvolvam a técnica e aproveitem oportunidades como a de hoje (domingo)”

Jonas Urias, técnico do Cruzeiro

Na sequência, o treinador destacou o trabalho da comissão técnica: “A gente trabalha a parte tática de como construir essas oportunidades: de onde o passe sai? Para onde o passe vai? Onde eu corro? Para favorecer a chance acontecer. Fico feliz que as chances estão sendo convertidas… Seguiremos trabalhando porque isso tem se mostrado uma força e pode decidir um jogo”.

De fato, decide. Antes de enfrentar o Corinthians, o Cruzeiro disputou a semifinal do Brasileiro com o Palmeiras. Na partida de volta, recebida pelo Independência, o Verdão saiu na frente – gol de Carla nos acréscimos do primeiro tempo. Aos 20 minutos da segunda etapa, lance que passou pela cabeça de Isa Chagas deixou tudo igual.

Na ocasião, Isa Haas recebeu passe próximo à lateral esquerda e lançou para Isa Chagas. A lateral-direita se antecipou à marcação e escorou de cabeça para Marília. Livre na grande área, a atacante chutou de primeira com a perna direita para deixar tudo igual – Byanca Brasil quem a acompanhava e estava à espreita para aproveitar a oportunidade.

Aos 39 minutos, Amanda Gutierres marcou o segundo gol do Palmeiras, que triunfou por 2 a 1. Por ter vencido o jogo de ida por 3 a 1, na Arena Barueri, a Raposa avançou à final da Série A1 e descolou vaga na Copa Libertadores de 2026.

Cruzeiro x Corinthians

Cruzeiro e Corinthians jogam a segunda partida da final em 14 de setembro (domingo), na Neo Química Arena, em São Paulo, também às 10h30.

A matemática para definir o vencedor do Brasileiro é simples. Não há gol qualificado, portanto, a equipe que triunfar na volta, por qualquer placar, garante a taça. Nova igualdade leva a decisão para os pênaltis.

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