Por que Júnior Santos recusou proposta do exterior para permanecer no Atlético?

Por que Júnior Santos recusou proposta do exterior para permanecer no Atlético?

2 minutos 05/09/2025

Em meio à reta final da última janela de transferências, o atacante Júnior Santos, do Atlético, recusou uma proposta do exterior. Mas por que o jogador quis permanecer no clube mineiro?

Anteriormente, em junho, o Galo negou duas ofertas de empréstimo do Botafogo, ex-clube do atleta. Desta vez, a proposta foi enviada pelo Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos.

O time foi o terceiro colocado da última edição do Campeonato Emiradense e, neste começo de temporada no Oriente Médio, ocupa novamente a terceira posição na tabela de classificação da competição.

O Al-Wahda queria contar com Júnior Santos por empréstimo, por meio de oferta que previa também opção de compra. O jogador, no entanto, preferiu permanecer em Belo Horizonte.

“Ele está bem motivado a seguir no clube. Acredita no potencial dele por tudo que fez nos últimos anos. Não quer ficar seis meses no clube, sair e deixar uma impressão ruim. Ele está confiante que pode fazer um bom segundo semestre e, com a troca de técnico, ter mais oportunidades”, disse uma fonte à reportagem.

A informação foi antecipada pela Rede 98 e confirmada por No Ataque nesta sexta-feira (5/9).

Com isso, Júnior Santos tentará corresponder às expectativas no Galo. A diretoria alvinegra investiu cerca de R$ 44 milhões para tirá-lo do Botafogo no último janeiro – cifra que transformou o atleta em contratação mais cara da história do clube.

Os números de Júnior Santos no Atlético

Nos primeiros oito meses de 2025, Júnior Santos somou apenas dois gols e duas assistências em 26 jogos pelo Atlético. Ele sofreu com algumas lesões e foi titular em só quatro partidas com o técnico Cuca, demitido pelo Galo na última sexta-feira (29/8).

O atacante é constante alvo de críticas entre torcedores alvinegros nas redes sociais. Em agosto, Júnior chegou a reconhecer o mau momento e demonstrou otimismo por volta por cima com a camisa preta e branca.

“Eu entendo o lado do torcedor. Eles têm total razão de cobrar. Também entendo o lado do treinador: a equipe encaixou e tem jogadores novos que chegaram. Às vezes, o cenário do jogo não tem favorecido para eu desenvolver aquilo que sei fazer e que mostrei também no Botafogo”, se explicou na ocasião.

“Mas eu já passei por situações semelhantes antes. Não é a primeira, não vai ser a última, e em todas eu consegui dar a volta por cima. Tenho certeza que quando tiver uma sequência, as coisas vão acontecer”, frisou.

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