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Em meio ao coletivo ruim do Atlético, alguns jogadores se destacaram com o técnico Cuca no comando, enquanto outros não foram tão bem assim. A seguir, o No Ataque traz uma avaliação do rendimento dos atletas com o ex-comandante alvinegro.
Três nomes são muito bem avaliados por quase toda a torcida do Atlético: o goleiro Everson, o zagueiro Lyanco e o atacante Cuello. Os dois primeiros foram pilares defensivos da equipe sob o comando de Cuca.
O arqueiro teve participação direta em classificações do time nos pênaltis, enquanto o defensor demonstrou capacidade em interceptações, desarmes, bloqueios e na saída de bola.
Cuello, por sua vez, foi a principal arma ofensiva do Galo no primeiro semestre. Com vários dribles, o atacante era por muitas vezes acionado em condições de 1×1 e conseguia gerar oportunidades para ele e para os companheiros. Foram 12 participações em gols, com seis tentos e seis assistências.
Além do trio, outros dois jogadores tiveram destaque no time. São eles o meia Gustavo Scarpa e o atacante Hulk. O camisa 7, inclusive, é o artilheiro da equipe na temporada, com 16 gols.
O ‘super-herói’ alvinegro tem tido atuações abaixo da média nos últimos jogos, mas ainda é capaz de tirar jogadas da “cartola” em campo. Já o camisa 10 cresceu de desempenho no segundo semestre e é o líder de assistências da equipe na temporada.
Por outro lado, Cuca não conseguiu potencializar peças importantes no elenco. O zagueiro Junior Alonso foi titular ao longo de toda a passagem do técnico, mas tem tido dificuldades em repetir as atuações da primeira passagem pelo Galo, com poucas partidas de destaques.
Entre os reservas, o lateral-esquerdo Caio, o meia Bernard e o atacante Júnior Santos são outros que não conseguiram um desempenho satisfatório. Somados, os dois últimos têm apenas oito participações em gols em 58 jogos – número muito pequeno pelo que já apresentaram na carreira e pelos investimentos feitos pelo Atlético para contar com eles.
O ‘Jacaré’ não teve muitas oportunidades como titular e também sofreu com lesões, algo que o prejudicou na sequência da temporada.
Há aqueles que também estão abaixo da expectativa, mas não comprometeram. O principal exemplo é o lateral-esquerdo Guilherme Arana, que está distante do jogador que o levou à Seleção Brasileira, mas sofreu muito com lesões na temporada e teve um desempenho regular no início do ano.
O volante Alan Franco, por sua vez, também foi útil ao Atlético em diversos jogos, mas não chegou a ser um destaque da equipe. É o mesmo caso do atacante Rony, que é o vice-artilheiro da equipe, com 10 gols, mas vive um jejum de 14 jogos sem balançar as redes.
Há, ainda, aqueles que alternaram entre bons e maus momentos, como o os laterais-direitos Natanael e Saravia e os meio-campistas Gabriel Menino e Igor Gomes.
Por fim, Cuca não deu muitas oportunidades a diversos jogadores, o que dificulta uma avaliação mais profunda. São os casos dos goleiros Gabriel Delfim, Robert e Gabriel Átila, dos zagueiros Ivan Román e Vitor Hugo, dos volantes Patrick e Fausto Vera, do meia Iseppe, e dos atacantes João Marcelo e Isaac.
Além deles, chegaram recentemente ao clube o zagueiro Ruan, o volante Alexsander, o meia Reinier, e os atacantes Dudu e Biel. O defensor Vitão, das categorias de base, também foi promovido ao elenco profissional apenas nas últimas semanas. Já os atacantes Caio Maia e Cadu permaneceram no departamento médico por toda a passagem de Cuca.
Cuca deixou o Atlético após 22 vitórias, 11 empates e 12 derrotas. O time será comandado pelo auxiliar técnico Lucas Gonçalves no jogo contra o Vitória, marcado para domingo (31/8), às 18h30, no Barradão, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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