Santos fecha semestre com déficit de R$ 42 milhões e superávit na janela

Santos fecha semestre com déficit de R$ 42 milhões e superávit na janela

2 minutos 04/09/2025

Santos, SP, 4 (AFI) – O Peixe encerrou o segundo trimestre de 2025 com um déficit de R$ 42 milhões, conforme balancete divulgado aos conselheiros do clube. O valor registrado entre abril e junho superou a previsão inicial de saldo negativo para o período, que era de pouco mais de R$ 38 milhões.

Apesar do cenário apertado, o Santos conseguiu um importante respiro financeiro nesta última janela de transferências, fechando com superávit de R$ 54 milhões após 17 saídas e oito novas contratações, sendo três delas com investimento em direitos econômicos.

BALANÇO FINANCEIRO SANTOS

Somando todo o primeiro semestre, a diferença entre o déficit planejado e o realizado chegou a 29,51%, impulsionada principalmente pelos altos gastos na montagem do elenco. O clube investiu pesado, trazendo atletas como Neymar, Rollheiser, Thaciano, Tiquinho, Zé Rafael, Deivid Washington, Gabriel Veron, Leo Godoy, Zé Ivaldo e Barreal. Além disso, Soteldo retornou de empréstimo do Grêmio, mas logo foi negociado com o Fluminense por R$ 40 milhões, valor que será incluído no próximo balancete.

Alguns reforços tiveram passagens rápidas: Deivid Washington voltou ao Chelsea, Veron foi para o Juventude e Leo Godoy acabou negociado pelo Athletico com o Independiente-ARG. O foco da diretoria foi reformular o grupo para a disputa do Brasileirão Série A após o acesso em 2024.

TRANSFERÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES

Além de Soteldo, o Santos vendeu Luca Meirelles ao Shakhtar-UCR por R$ 63 milhões, além de empréstimos de João Paulo ao Bahia (R$ 1,6 milhão) e Diego Borges ao Amazonas (R$ 318 mil). O clube prevê mais de R$ 106 milhões em receitas até o fim da atual gestão.

No relatório, o Conselho Fiscal recomendou ao clube reduzir a folha salarial, priorizar atletas da base e rever contratos administrativos para controlar os gastos. Também sugeriu focar em acordos trabalhistas e tributários, alongar dívidas com novos patrocínios e criar um comitê para acompanhar o orçamento mensalmente, buscando conter o endividamento.

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